Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 33
Filter
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(5): 225-234, May 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449740

ABSTRACT

Abstract Objectives To evaluate the performance of Intergrowth-21 st (INT) and Fetal Medicine Foundation (FMF) curves in predicting perinatal and neurodevelopmental outcomes in newborns weighing below the 3rd percentile. Methods Pregnant women with a single fetus aged less than 20 weeks from a general population in non-hospital health units were included. Their children were evaluated at birth and in the second or third years of life. Newborns (NB) had their weight percentiles calculated for both curves. Sensitivity, specificity, positive (PPV) and negative predictive value (NPV), and area under the ROC curve (ROC-AUC) for perinatal outcomes and neurodevelopmental delay were calculated using birth weight < 3rd percentile as the cutoff. Results A total of 967 children were evaluated. Gestational age at birth was 39.3 (± 3.6) weeks and birth weight was 3,215.0 (± 588.0) g. INT and FMF classified 19 (2.4%) and 49 (5.7%) newborns below the 3rd percentile, respectively. The prevalence of preterm birth, tracheal intubation >24 hours in the first three months of life, 5th minute Apgar <7, admission to a neonatal care unit (NICU admission), cesarean section rate, and the neurodevelopmental delay was 9.3%, 3.3%, 1.3%, 5.9%, 38.9%, and 7.3% respectively. In general, the 3rd percentile of both curves showed low sensitivity and PPV and high specificity and NPV. The 3rd percentile of FMF showed superior sensitivity for preterm birth, NICU admission, and cesarean section rate. INT was more specific for all outcomes and presented a higher PPV for the neurodevelopmental delay. However, except for a slight difference in the prediction of preterm birth in favor of INT, the ROC curves showed no differences in the prediction of perinatal and neurodevelopmental outcomes. Conclusion Birth weight below the 3rd percentile according to INT or FMF alone was insufficient for a good diagnostic performance of perinatal and neurodevelopmental outcomes. The analyzes performed could not show that one curve is better than the other in our population. INT may have an advantage in resource contingency scenarios as it discriminates fewer NB below the 3rd percentile without increasing adverse outcomes.


Resumo Objetivos Avaliar o desempenho das curvas de Intergrowth-21 st (INT) e Fetal Medicine Foundation (FMF) na predição de resultados perinatais e de neurodesenvolvimento de recém-nascidos com peso abaixo do percentil 3. Métodos Foram incluídas gestantes de feto único com idade inferior a 20 semanas de uma população geral em unidades de saúde não hospitalares. Seus filhos foram avaliados ao nascimento e no segundo ou terceiro anos de vida. Os recém-nascidos tiveram seus percentis de peso calculados para ambas as curvas. Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN) e área sob a curva ROC (ROC-AUC) foram calculados para desfechos perinatais e atraso de neurodesenvolvimento considerando o peso ao nascimento menor que o percentil 3 como ponto de corte. Resultados Um total de 967 crianças foram avaliadas ao nascimento e no segundo ou terceiro anos de vida. A idade gestacional ao nascer foi de 39,3 (±3,6) semanas e o peso ao nascimento foi de 3.215,0 (±588,0) g. INT e FMF classificaram 19 (2,4%) e49 (5,7%) recém-nascidos abaixo do percentil 3, respectivamente. A prevalência de parto prétermo, intubação traqueal > 24 horas nos primeiros três meses de vida, Apgar de 5° minuto < 7, internação em unidade de terapia intensiva neonatal (internação em UTIN), taxa de cesariana e atraso de neurodesenvolvimento foi 9,3%, 3,3%, 1,3%, 5,9%, 38,9% e 7,3% respectivamente. Em geral, o percentil 3 de ambas as curvas apresentou baixa sensibilidade e VPP e alta especificidade e VPN. O percentil 3 de FMF mostrou sensibilidade superior para parto prematuro, internação em UTIN e taxa de cesariana. INT foi mais específico para todos os desfechos e apresentou maior VPP para o atraso do neurodesenvolvimento. Entretanto, exceto por uma pequena diferença na predição de parto pré-termo em favor de INT, as curvas ROC não mostraram diferenças na predição de resultados perinatais e de desenvolvimento neurológico. Conclusão O peso ao nascer abaixo do percentil 3 segundo INT ou FMF isoladamente foi insuficiente para um bom desempenho diagnóstico de desfechos perinatais e de neurodesenvolvimento. As análises realizadas não puderam mostrar que uma curva é melhor que a outra em nossa população. INT pode ter vantagem em cenários de contingência de recursos, pois discrimina menos recém-nascidos abaixo do percentil 3 sem aumentar os desfechos adversos.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant, Low Birth Weight , Fetal Growth Retardation , Neurodevelopmental Disorders
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 99(1): 86-93, Jan.-Feb. 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1422027

ABSTRACT

Abstract Objective: To assess the predictive value of selected growth phenotypes for neonatal morbidity and mortality in preterm infants < 30 weeks and to compare them with INTERGROWTH-21st (IG21). Methods: Retrospective analysis of data from the Brazilian Neonatal Research Network (BNRN) database for very low birth weight (VLBW) at 20 public tertiary-care university hospitals. Outcome: the composite neonatal morbidity and mortality (CNMM) consisted of in-hospital death, oxygen use at 36 weeks, intraventricular hemorrhage grade 3 or 4, and Bell stage 2 or 3 necrotizing enterocolitis. Selected growth phenotypes: small-for-gestational-age (SGA) defined as being < 3rd (SGA3) or 10th (SGA10) percentiles of BW, and large-for-gestational-age (LGA) as being > 97th percentile of BW. Stunting as being < 3rd percentile of the length and wasting as being < 3rd percentile of BMI. Single and multiple log-binomial regression models were fitted to estimate the relative risks of CNMM, comparing them to IG21. Results: 4,072 infants were included. The adjusted relative risks of CNMM associated with selected growth phenotypes were (BNRN/IG21): 1.45 (0.92-2.31)/1.60 (1.27-2.02) for SGA; 0.90 (0.55-1.47)/1.05 (0.55-1.99) for LGA; 1.65 (1.08-2.51)/1.58 (1.28-1.96) for stunting; and 1.48 (1.02-2.17) for wasting. Agreement between the two references was variable. The growth phenotypes had good specificity (>95%) and positive predictive value (70-90%), with poor sensitivity and low negative predictive value. Conclusion: The BNRN phenotypes at birth differed markedly from the IG21 standard and showed poor accuracy in predicting adverse neonatal outcomes.

3.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230036, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1507863

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To describe changes in sociodemographic, economic and variables related to the characterization of family, health and education during the COVID-19 pandemic in a birth cohort evaluated at 10-11 years of age. Methods: Cross-sectional study involving 1,033 children from a cohort of children born in 2010/2011, in the city of Ribeirão Preto, SP, Brazil. Data were collected from July to October 2021 by telephone or video interview held with the person responsible for the child. The questionnaires discussed family organization, child behavior and health, school attendance, socioeconomic assessment and occurrence of COVID-19 during the period of social isolation due to the pandemic. Descriptive statistics were used to describe the data. The chi-square test was used to verify group differences by minimum wages (MW). Results: Of the respondents, 47.6% reported worsening of their financial situation during the pandemic, which was more frequent in the group with a household income <3 MW compared to the group with >6 MW (59.1 vs. 15.7%; p<0.001). According to the respondents, 62% of the children exhibited behavioral changes during the period and anxiety was the most frequently reported condition. In addition, 61.4% of the children had learning difficulties and these problems were more prevalent among children from households with lower incomes compared to those with higher incomes (74.7 vs. 45.1%; p<0.001). Conclusion: The COVID-19 pandemic has changed different economic aspects of families, as well as educational, health and behavioral indicators of children. Lower-income families were the most affected both economically and in terms of other indicators.


RESUMO Objetivo: Descrever as alterações nas características sociodemográficas, econômicas e variáveis relacionadas à caracterização da família, saúde e educação durante a pandemia da COVID-19, em uma coorte de nascimento avaliada aos 10-11 anos de idade. Métodos: Estudo transversal envolvendo 1.033 crianças de uma coorte de nascidos em 2010/2011, na cidade de Ribeirão Preto, SP, Brasil. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas por telefone ou videochamada com o responsável pela criança, no período de julho a outubro de 2021. Os questionários abordaram informações sobre a organização familiar, comportamento e saúde da criança, acompanhamento escolar, avaliação socioeconômica e ocorrência da COVID-19 durante o período de isolamento social. Foi realizada estatística descritiva. O teste qui-quadrado foi utilizado para verificar diferenças de grupos por salários-mínimos (SM). Resultados: Dos entrevistados, 47,6% relataram piora na condição financeira durante a pandemia, sendo a piora econômica mais frequente no grupo de renda familiar <3 SM em comparação ao grupo de >6 SM (59,1 vs. 15,7%; p<0,001). Segundo os responsáveis, 62% das crianças apresentaram mudança de comportamento durante o período, sendo a ansiedade relatada com mais frequência. Ainda, 61,4% das crianças apresentaram dificuldades de aprendizagem, e o prejuízo foi mais acentuado naquelas de menor renda familiar em comparação às de maior renda (74,7 vs. 45,1%; p<0,001). Conclusão: A pandemia da COVID-19 alterou diferentes aspectos econômicos das famílias, assim como indicadores educacionais, de saúde e de comportamento das crianças. As famílias de menor renda foram as mais prejudicadas tanto do ponto de vista econômico como nos demais indicadores.

4.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230027, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1441271

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To describe the prevalence of insufficient sleep duration, long sleep latency, terminal or maintenance insomnia, subjective sleep quality, and excessive daytime sleepiness among participants of birth cohorts conducted in three Brazilian cities, and to evaluate differences in prevalence rates within cohorts according to sociodemographic characteristics. Methods: Cross-sectional analyses involving adolescents and adults participating in four birth cohorts conducted in Ribeirão Preto (RP78 and RP94), Pelotas (PEL93) and São Luís (SL97/98). Sleep duration, latency, terminal or maintenance insomnia, and subjective sleep quality were obtained through the Pittsburgh Sleep Quality Index; and excessive daytime sleepiness was assessed using the Epworth Sleepiness Scale. Differences in the prevalence of the outcomes were analyzed in each cohort according to sociodemographic characteristics (skin color, marital status, socioeconomic status, study and working at the time of the interview) stratified by sex. Results: Insufficient sleep duration was the most common outcome at the four cohorts, with higher frequency among men. Long latency was more frequently reported by young adult women in RP94 and PEL93 cohorts, and insomnia by women of the four cohorts, when compared to men of the same age. Women generally suffered more from excessive daytime sleepiness and evaluated the quality of their sleep more negatively than men. In addition to sex, being a student and working were associated with the largest number of outcomes in both sexes. Conclusion: Sleep disorders are more prevalent in women, reinforcing the need for greater investment in sleep health in Brazil, without disregarding gender and socioeconomic determinants.


RESUMO Objetivo: Descrever a prevalência de duração do sono, latência, insônia terminal, qualidade subjetiva do sono e sonolência diurna excessiva entre participantes de coortes de nascimentos realizadas em três cidades brasileiras, bem como avaliar as diferenças nas taxas de prevalência das coortes de acordo com características sociodemográficas. Métodos: Análises transversais envolvendo participantes de quatro coortes de nascimento realizadas em Ribeirão Preto (RP78 e RP94), Pelotas (PEL93) e São Luís (SL97). A duração, a latência, a insônia terminal e a qualidade subjetiva do sono foram obtidas por meio do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh; e a sonolência diurna excessiva foi avaliada pela Escala de Sonolência de Epworth. As diferenças na prevalência dos desfechos foram analisadas em cada coorte segundo características sociodemográficas estratificadas por sexo. Resultados: A duração insuficiente do sono foi o desfecho mais comum nas quatro coortes, com maior frequência entre os homens. Latência longa foi mais frequentemente relatada por mulheres adultas jovens nas coortes RP94 e PEL93, e insônia por mulheres das quatro coortes, quando comparadas a homens da mesma idade. As mulheres geralmente sofriam mais com sonolência diurna excessiva e avaliavam a qualidade do sono de forma mais negativa do que os homens. Além do sexo, ser estudante e trabalhar estiveram associados ao maior número de desfechos em ambos os sexos. Conclusão: Os distúrbios do sono são mais prevalentes em mulheres, reforçando a necessidade de maior investimento na saúde do sono no Brasil, sem desconsiderar gênero e determinantes socioeconômicos.

5.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 29(2): 138-144, maio-ago. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394357

ABSTRACT

RESUMO A postura em pé durante o trabalho tem sido associada a sintomas musculoesqueléticos. Entretanto, há poucos estudos que avaliam o tempo em pé utilizando medidas objetivas. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se o tempo em pé no trabalho está associado com dor na coluna lombar e nos membros inferiores nos últimos sete dias e 12 meses em cuidadoras de idosos e trabalhadoras da limpeza. Trata-se de estudo transversal, em que o tempo em pé no trabalho foi quantificado por meio de inclinômetros fixados na coxa e na coluna vertebral, e os sintomas musculoesqueléticos foram avaliados por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Os dados foram analisados por meio da correlação ponto bisserial (rpb) entre o tempo em pé no trabalho e a presença de sintomas musculoesqueléticos. As análises foram realizadas por meio do software SPSS e o nível de significância adotado foi de 5%. Verificou-se que as trabalhadoras passam a maior parte do tempo em pé paradas (41,3%) ou andando (39,3%). Houve correlação positiva entre a presença de sintoma na lombar e o tempo em pé (rpb=0,52; p<0,05) e correlação negativa entre o tempo andando e sintomas no quadril (rpb=−0,53; p<0,05) nos últimos 12 meses e o tempo correndo e sintomas no quadril (rpb=−0,43; p<0,05) e na coluna lombar (rpb=−0,43; p<0,05) nos últimos sete dias. O maior tempo em pé foi correlacionado com a presença de sintomas na lombar; enquanto o menor tempo andando e correndo foram correlacionados com a presença de sintomas no quadril e na coluna lombar.


RESUMEN La postura de trabajo de pie está asociada con síntomas musculoesqueléticos. Sin embargo, hay pocos estudios que evalúan el tiempo prolongado en esta postura utilizando medidas objetivas. Por esto, el objetivo de este estudio fue verificar si el tiempo prolongado al trabajar de pie está asociado al dolor en la columna lumbar y en los miembros inferiores de los cuidadores de ancianos y los trabajadores de limpieza entre los últimos siete días y 12 meses de trabajo. Se trata de un estudio transversal, en el que se cuantificó el tiempo prolongado en el trabajo de pie por medio de inclinómetros fijados en el muslo y la columna vertebral, y los síntomas musculoesqueléticos fueron evaluados por el Cuestionario Nórdico de Síntomas Musculoesqueléticos. Para el análisis de datos se utilizó la correlación biserial puntual (rpb) entre el tiempo prolongado en el trabajo de pie y la presencia de síntomas musculoesqueléticos. Los análisis se realizaron con el software SPSS, y se adoptó el nivel de significación del 5%. Se constató que las trabajadoras pasaban la mayor parte del tiempo paradas (41,3%) o caminando (39,3%). Hubo una correlación positiva entre la presencia de síntomas en la región lumbar y el tiempo prolongado de pie (rpb=0,52; p<0,05) y una correlación negativa entre el tiempo al caminar y los síntomas en la cadera (rpb=−0,53; p<0,05) en los últimos 12 meses, y el tiempo al correr y los síntomas en la cadera (rpb=−0,43; p<0,05) y en la columna lumbar (rpb=−0,43; p<0,05) en los últimos siete días. El mayor tiempo prolongado de pie se correlacionó con la presencia de síntomas en la región lumbar, mientras que el menor tiempo al caminar y correr se correlacionó con la presencia de síntomas en la cadera y columna lumbar.


ABSTRACT Maintaining a standing posture during work has been associated with musculoskeletal symptoms. Few studies, however, assess the standing time using objective measures. Thus, this study aimed to verify whether standing time at work is associated with lower back and lower limb pain in the last seven days and last 12 months in caregivers of older adults and cleaners. This is a cross-sectional study. Standing time at work was quantified using inclinometers attached to the workers' thigh and spine. Musculoskeletal symptoms were assessed using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Data were analyzed using the point-biserial correlation coefficient (rpb) between standing time at work and the presence of musculoskeletal symptoms. The analyses were performed using the SPSS software, adopting 5% significance level. Workers spend most of their time standing still (41.3%) or walking (39.3%). The presence of symptoms in the lower back was positively correlated with standing time (rpb=0.52; p<0.05). Walking time was negatively correlated with symptoms at the hip in the last 12 months (rpb=−0.53; p<0.05) and running time with symptoms at the hip, in the last seven days, (rpb=−0.43; p<0.05) and the lower back (rpb=−0.43; p<0.05). Longer standing time was correlated with the presence of symptoms in the lower back. Meanwhile, less time walking and running were correlated with the presence of musculoskeletal symptoms in the hips and lower back.

6.
Rev. bras. epidemiol ; 25: e220024, 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394781

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To describe the prevalence of physical activity among subjects from birth cohorts of three cities located in different regions of Brazil according to sociodemographic characteristics and sex, comparing the relationships within and between cohorts. Methods: Cross-sectional study involving 12,724 adolescents and young adults who participated in five birth cohorts: Ribeirão Preto [1978/79 (37/39 years old in 2016) and 1994 (22 years in 2016)]; Pelotas [1982 (30 years in 2012) and 1993 (22 years in 2015)], and São Luís [1997/98 (18/19 years in 2016)]. Leisure-time physical activity was evaluated with questionnaires (insufficiently active: <150 min/week and active: ≥150 min/week) and moderate and vigorous physical activity (MVPA) was objectively measured by accelerometry. Those, in each city, were evaluated accordingly to skin color, socioeconomic classification, and study/work activities. Results: The prevalence of leisure-time physical activity ranged from 29.2% at 30 years old in Pelotas to 54.6% among adolescents from São Luís. The prevalence of leisure-time physical activity was higher among younger people (54.6% in São Luís 1997), while the same was not observed for total physical activity. MVPA (3rd tercile) was higher in the cohorts from Pelotas and São Luís. The prevalence of leisure-time physical activity and MVPA was higher in men. The data showed that the variation in physical activity was associated with sex and sociodemographic conditions in all cohorts. Conclusion: Sociodemographic characteristics should be considered when promoting leisure-time physical activity and actions aimed at young people, and adults who are more socioeconomically vulnerable should be encouraged.


RESUMO Objetivo: Descrever a prevalência de atividade física entre sujeitos de coortes de nascimento de três cidades localizadas em diferentes regiões do Brasil segundo características sociodemográficas e sexo, comparando relações intra e intercoortes. Métodos: Estudo transversal com 12.724 adolescentes e adultos jovens que participaram de cinco coortes de nascimento: Ribeirão Preto [1978/79 (37/39 anos em 2016) e 1994 (22 anos em 2016)]; Pelotas [1982 (30 anos em 2012) e 1993 (22 anos em 2015)] e São Luís [1997/98 (18/19 anos em 2016)]. A atividade física no lazer foi avaliada com questionários (insuficientemente ativo: <150 min/semana; ativo: ≥150 min/semana) e a atividade física moderada e vigorosa (AFMV) foi medida objetivamente por acelerometria. Foram avaliadas a cor da pele, a classificação socioeconômica e as atividades de estudo/trabalho. Resultados: A prevalência de ativos no lazer variou de 29,2% aos 30 anos em Pelotas a 54,6% entre os adolescentes de São Luís. A prevalência de ativos no lazer foi maior entre os mais jovens (54,6% em São Luís/1997), o que não foi observado para a atividade física total. A AFMV (3o tercil) foi maior nas coortes de Pelotas e São Luís. A prevalência de ativos no lazer e a AFMV foi maior nos homens. Os dados mostraram que a variação da atividade física foi associada ao sexo e às condições sociodemográficas em todas as coortes. Conclusão: As características sociodemográficas devem ser consideradas na promoção da atividade física no lazer e as ações voltadas para jovens e adultos mais vulneráveis socioeconomicamente devem ser incentivadas.

7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(2): 535-544, Fev. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1356084

ABSTRACT

Abstract This study aimed to estimate the perception and frequency of abuse, disrespect and mistreatment (ADM) situations during childbirth care of 745 women from the Ribeirão Preto birt cohorts. Confidential questionnaires containing one question regarding perceived abuse during childbirth care and other questions addressing exposure to ADM situations were applied. The chi-squared test was used to compare the situations presented between women who did and did not report mistreatment using the Stata 14.0 software. Among the 745 women evaluated, 66.2% were exposed to some situation of ADM and 8.3% reported having perceived ADM. The most frequent situations were that the woman could not eat or drink (30.5%), the woman had her belly squeezed to help the child be born (27.5%), and the woman could not stay with a companion of her choice (25.5%). Women who reported to have suffered maltreatment more frequently responded positively to all situations of ADM when compared to the other participants, except for the following statements: "I was not allowed to eat or drink anything" (p = 0.975) and "I was forced to have a cesarean delivery against my will" (p = 0.073). Although most women of the Ribeirão Preto cohorts reported exposure to ADM situations during childbirth care, a minority perceived disrespect or mistreatment.


Resumo O objetivo do estudo foi estimar percepção e ocorrência de situações de abuso, desrespeito e maltrato (ADM) na assistência ao parto de 745 mulheres pertencentes às coortes de nascimentos de Ribeirão Preto. Foram aplicados questionários sigilosos contendo uma pergunta sobre percepção de maltrato na assistência ao parto e outras sobre exposição a situações de ADM. Utilizou-se o teste qui-quadrado para comparar as situações apresentadas entres as mulheres que relataram ou não maltrato. A análise foi realizada por meio do programa Stata 14. Das 745 mulheres avaliadas, 66,2% foram expostas a alguma situação de ADM e 8,3% referiram ter percebido ADM. As situações mais frequentes foram: 30,5% não puderam comer nem beber nada; 27,5% tiveram sua barriga apertada para ajudar a criança a nascer; e 25,5% não puderam ficar com acompanhante de sua escolha. Mulheres que afirmaram ter sofrido maltrato apresentaram maiores frequências de respostas positivas a todas situações de ADM quando comparadas com às demais, exceto para os seguintes relatos: "Não me deixaram comer nem beber nada" (p = 0,975) e "Fui forçada a ter parto cesáreo contra minha vontade" (p = 0,073). Apesar de a maior parte das mulheres pertencentes às coortes de Ribeirão Preto relatarem exposição a situações de ADM durante a assistência ao parto, uma minoria percebeu desrespeito ou maltrato.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Attitude of Health Personnel , Delivery, Obstetric , Professional-Patient Relations , Quality of Health Care , Brazil/epidemiology , Parturition
8.
J. pediatr. (Rio J.) ; 97(6): 610-616, Nov.-Dec. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1350970

ABSTRACT

Abstract Objectives: The objective was to calculate weight/length (W/L) ratio values and percentiles by sex and gestational age (GA) to estimate fat mass (FM), fat-free mass (FFM) and body fat percentage (BF%) as well as to compare these indices in preterm, small (SGA), and large (LGA) for GA, stunted and wasted infants from a Brazilian cohort of newborns, comparing with the INTERGROWTH-21st. Methods: Secondary, cross-sectional analysis of data obtained of 7427 live-born infants from the BRISA Cohort Study in the city of Ribeirão Preto, SP, Brazil in 2010. For body composition estimation, W/L ratio was used in multiple regression models. The 3rd, 50th, and 97th percentiles for W/L ratio and body composition measures (FM, FFM, and BF%) were calculated using fractional polynomial regression models. Results: Average W/L ratio was 6.50 kg/m (SD 0.87), while for FM, BF%, and FFM the corresponding values were 359.64 g (145.76), 10.90% (3.05) and 2798.84 g (414.84), respectively. SGA (< 3rd percentile), and wasted infants showed the lowest W/L ratios and measures of body composition. The 3rd, 50th, and 97th percentiles charts of W/L, FM, BF%, and FFM by GA and sex are presented. Conclusions: W/L ratio values of the RP-BRISA Cohort are higher than IG-21st. SGA (< 3rd) and wasted infants showed the lowest W/L ratio and measures of body composition. The body composition references presented here could be used to refine the nutritional assessment of Brazilian newborns and to facilitate comparisons across populations.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Body Composition , Brazil , Cross-Sectional Studies , Cohort Studies , Gestational Age
9.
Clinics ; 76: e1999, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1153961

ABSTRACT

Preeclampsia is a multifactorial disease. Among these factors, untreated hypertension during pregnancy can result in high morbidity and mortality rates and may also be related to the future development of cardiovascular diseases.Therefore, this systematic review aimed to determine the association of previous preeclampsia with the future development of cardiovascular diseases. Studies on the association between preeclampsia and future cardiovascular diseases published in the last 10 years (2009-2019) were identified from the PubMed/Medline (207 articles), Embase (nine articles), and Cochrane (three articles) databases using the keywords "preeclampsia" and "future cardiovascular diseases", "preeclampsia" and "future heart attack", and "preeclampsia" and "future cardiac disease". After applying the inclusion and exclusion criteria, 15 articles were analyzed by systematic review and meta-analysis according to the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) guidelines. The meta-analysis and the determination of the quality of the articles were conducted using RevMan software, version 5.3. Statistically significant differences were observed between the control and previous preeclampsia groups with respect to systolic blood pressure (mean difference [MD] 4.32; 95% confidence interval [95%CI] 3.65, 4.99; p<0.001), diastolic blood pressure (MD): 2.11; 95%CI: 1.68, 2.55; p<0.0001), and insulin level (MD: 2.80; 95% CI: 0.50, 5.11; p<0.001). Body mass index (MD: 2.57, 95%CI: 2.06, 3.07; p=0.0001), total cholesterol (MD: 10.39; 95%CI: 8.91, 11.87; p=0.0001), HDL (MD: 2.83; 95%CI: 2.20, 3.46; p=0.0001), and LDL (MD: 1.77; 95%CI: 0.42, 3.13; p=0.0001) also differed significantly between groups. Thus, the results of the present study showed that women with a history of preeclampsia were more likely to develop cardiovascular disease.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pre-Eclampsia , Cardiovascular Diseases/etiology , Blood Pressure , Body Mass Index
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00093320, 2021. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1249419

ABSTRACT

Abstract: This paper describes the history, objectives and methods used by the nine Brazilian cohorts of the RPS Brazilian Birth Cohorts Consortium (Ribeirão Preto, Pelotas and São Luís) Common thematic axes are identified and the objectives, baseline periods, follow-up stages and representativity of the population studied are presented. The Consortium includes three birth cohorts from Ribeirão Preto, São Paulo State (1978/1979, 1994 and 2010), four from Pelotas, Rio Grande do Sul State (1982, 1993, 2004 and 2015), and two from São Luís, Maranhão State (1997 and 2010). The cohorts cover three regions of Brazil, from three distinct states, with marked socioeconomic, cultural and infrastructure differences. The cohorts were started at birth, except for the most recent one in each municipality, where mothers were recruited during pregnancy. The instruments for data collection have been refined in order to approach different exposures during the early phases of life and their long-term influence on the health-disease process. The investigators of the nine cohorts carried out perinatal studies and later studied human capital, mental health, nutrition and precursor signs of noncommunicable diseases. A total of 17,636 liveborns were recruited in Ribeirão Preto, 19,669 in Pelotas, and 7,659 in São Luís. In the studies starting during pregnancy, 1,400 pregnant women were interviewed in Ribeirão Preto, 3,199 in Pelotas, and 1,447 in São Luís. Different strategies were employed to reduce losses to follow-up. This research network allows the analysis of the incidence of diseases and the establishment of possible causal relations that might explain the health outcomes of these populations in order to contribute to the development of governmental actions and health policies more consistent with reality.


Resumo: O artigo descreve a história, objetivos e métodos utilizados pelas nove coortes do Consórcio RPS de Coortes de Nascimento. São identificados eixos temáticos comuns, com apresentação dos objetivos, anos de linha de base, fases de seguimento e representatividade das populações de estudo. O Consórcio inclui três coortes de nascimento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 e 2010), quatro de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 e 2015) e duas de São Luís, Estado do Maranhão (1997 e 2010). As coortes provêm de três regiões do Brasil, de três estados diferentes, com importantes diferenças socioeconômicas, culturais e de infraestrutura. As coortes foram iniciadas ao nascer dos participantes, exceto a mais recente em cada município, onde as mães foram recrutadas durante a gestação. Os instrumentos para a coleta de dados foram refinados para aproximar diferentes exposições na primeira infância e a influência, a longo prazo, no processo saúde-doença. Os investigadores das nove coortes realizaram estudos perinatais e depois examinaram o capital humano, saúde mental, nutrição e sinais percursores de doenças crônicas. Um total de 17.636 nascidos vivos foram recrutados em Ribeirão Preto, 19.669 em Pelotas e 7.659 em São Luís. Nas coortes que foram iniciadas durante a gestação, foram entrevistadas 1.400 gestantes em Ribeirão Preto, 3.199 em Pelotas e 1.447 em São Luís. Foram utilizadas diferentes estratégias para reduzir as perdas de seguimento. A rede de pesquisa do Consórcio permite analisar a incidência de doenças e identificar possíveis relações causais que podem explicar os desfechos de saúde nessas populações e contribuir para o desenvolvimento de medidas públicas e políticas de saúde que estejam mais de acordo com as respectivas realidades.


Resumen: El trabajo describe la historia, objetivos y métodos usados por nueve cohortes brasileñas del RPS Consorcio de Cohortes de Nacimiento. Se identificaron los ejes temáticos comunes y los objetivos, así como los periodos de referencia, la presentación del estadio de seguimiento y representatividad de la población estudiada. El consorcio incluye tres cohortes de nacimiento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 y 2010), cuatro de Pelotas, Estado del Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 y 2015), y dos de São Luís, Estado del Maranhão (1997 y 2010). Las cohortes cubren tres regiones de Brasil, de tres estados distintos, con marcadas diferencias socioeconómicas, culturales y de infraestructura. Las cohortes comenzaron con el nacimiento, excepto para la más reciente en cada municipio, donde las madres fueron reclutadas durante la gestación. Los instrumentos para la recogida de datos han sido depurados, con el fin de realizar una aproximación a diferentes exposiciones durante las fases tempranas de la vida y su influencia a largo plazo en el proceso de salud-enfermedad. Se incluyeron a los investigadores de las nueve cohortes, donde se llevaron a cabo estudios perinatales, así como los recursos humanos analizados posteriormente, al igual que la salud mental, nutrición y signos precursores de enfermedades no comunicables. Un total de 17.636 nacidos vivos fueron reclutados en Ribeirão Preto, 19.669 en Pelotas, y 7.659 en São Luís. En los estudios que comenzaron durante el embarazo, 1.400 mujeres embarazadas fueron entrevistadas en Ribeirão Preto, 3.199 en Pelotas, y 1.447 en São Luís. Se usaron diferentes estrategias para reducir pérdidas, con el fin de realizar el seguimiento. Esta red de investigación permite el análisis de la incidencia de enfermedades y el establecimiento de posibles relaciones causales que podrían explicar los resultados de salud de estas poblaciones, con el fin de contribuir al desarrollo de acciones gubernamentales y políticas de salud más consistentes con la realidad.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Mothers , Socioeconomic Factors , Brazil , Cohort Studies , Cities
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00057520, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1249424

ABSTRACT

Fertility reduction is a phenomenon observed in demographic transition. The demographic changes noted in female fertility represent a need for adjustment on health services regarding female health and family planning support. Thus, this study aimed to perform a descriptive analysis by tracing the sociodemographic profile of primiparous mothers belonging to nine Brazilian birth cohorts, in three cities from different states. Standardized questionnaires were applied to assess reproductive characteristics and covariables. Primiparous mothers were defined as women whose child included in birth cohorts was their firstborn child. Sample description was performed using analysis of variance (continuous variables) and chi-square (categorical variables). In total, 44,615 women were included in the analyses and 41.8% (95%CI: 41.3; 42.2) were categorized as primiparous. The primiparity rates were the lowest in Ribeirão Preto (São Paulo State) 1978 (32%; 95%CI: 30.9; 33.1) and the highest in most recent cohorts, reaching up to 50% of the participants (São Luís - Maranhão State 2010: 47.2%; 95%CI: 45.8; 48.6; Ribeirão Preto 2010: 50.2%; 95%CI: 49.1; 51.4); Pelotas (Rio Grande do Sul State) 2015: 49.4% (95%CI: 47.9; 50.9). Primiparous mothers' age and schooling increased over the years in all cohorts. Maternal age at the first childbirth behaved similarly in the three studied cities. There was an increase in the proportion of first-time mothers that were older, higher educated and belonged to richer income groups. Also, the proportion of teenage mothers (aged 15 years or younger) increased until the early 2000's and started decreasing around the years 2010, especially among women in the poorer income groups.


A redução na taxa de fertilidade é um fenômeno observado na transição demográfica. As mudanças demográficas na fertilidade feminina criam a necessidade de ajustes nos serviços de saúde em termos de saúde da mulher e planejamento familiar. Assim, o estudo buscou realizar uma análise descritiva, traçando o perfil sociodemográfico de mães primíparas em nove coortes de nascimentos, de três cidades em estados diferentes do Brasil. Foram aplicados questionários padronizados para avaliar as características reprodutivas e covariáveis. As mães primíparas foram definidas como mulheres cujos filhos incluídos nas coortes de nascimentos eram os seus primogênitos. A descrição da amostra foi realizada com a análise de variância (variáveis contínuas) e qui-quadrado (variáveis categóricas). Um total de 44.615 mulheres foram incluídas nas análises, e 41,8% (IC95%: 41,3; 42,2) foram categorizadas como primíparas. As taxas de primiparidade foram mais baixas em Ribeirão Preto (São Paulo) em 1978 (32%; IC95%: 30,9; 33,1), e as mais altas foram nas coortes mais recentes, atingindo 50% das participantes (São Luís - Maranhão, 2010: 47,2%; IC95%: 45,8; 48,6; Ribeirão Preto, 2010: 50,2%; IC95%: 49,1; 51,4); Pelotas (Rio Grande do Sul) 2015: 49,4% (IC95%: 47,9; 50,9). A idade e escolaridade das primíparas aumentaram ao longo dos anos em todas as coortes. A idade materna no primeiro parto mostrou perfil semelhante nas três cidades. Houve um aumento na proporção de primíparas mais velhas, com maior escolaridade e pertencentes aos estratos econômicos mais altos. Além disso, a proporção de mães adolescentes (até 15 anos de idade) aumentou até o início da década de 2000 e começou a diminuir em torno dos anos 2010, especialmente entre mulheres nos grupos de menor renda.


La reducción de la fertilidad es un fenómeno observado en la transición demográfica. Los cambios demográficos observados en la fertilidad femenina representan la necesidad de un ajuste en los servicios de salud, en términos de salud femenina y asistencia a la planificación familiar. Teniendo esto en consideración, este estudio tuvo como objetivo realizar un análisis descriptivo, mediante el seguimiento del perfil sociodemográfico de las madres primíparas, que pertenecen a nueve cohortes de brasileñas nacimiento, en tres ciudades de diferentes estados. Se aplicaron cuestionarios estandarizados para evaluar las características reproductivas y covariables. Las madres primíparas fueron definidas como mujeres cuyos hijos incluidos en las cohortes de nacimiento eran sus primogénitos. La descripción de la muestra se realizó usando un análisis de variancia (variables continuas) y chi-cuadrado (variables categóricas). Un total de 44.615 mujeres estuvieron incluidas en el análisis y un 41,8% (IC95%: 41,3; 42,2) fueron categorizadas como primíparas. La tasas de primiparidad fueron las más bajas en Ribeirão Preto (Estado de São Paulo) 1978 (32%; 95%CI: 30,9; 33,1) y las más altas en las cohortes más recientes, alcanzando hasta a un 50% de los participantes (São Luís - Estado de Maranhão 2010: 47,2%; IC95%: 45,8; 48,6; Ribeirão Preto 2010: 50,2%; IC95%: 49,1; 51,4); Pelotas (Estado de Rio Grande do Sul) 2015: 49,4% (IC95%: 47,9; 50,9). La edad de las madres primíparas y escolaridad se incrementó a lo largo de los años en todas las cohortes. La edad maternal en el momento del nacimiento del primer hijo se comportó de forma similar en las tres ciudades estudiadas. Hubo un incremento en la proporción de las madres por primera vez, que eran más viejas, con más formación educativa, y pertenecientes a los grupos con ingresos más altos. Asimismo, la proporción de las madres adolescentes (15 años o más jóvenes) se incrementó hasta principios del año 2000 y empezó a decrecer a partir del año 2010, especialmente entre mujeres en los grupos con los ingresos más bajos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Adolescent , Mothers , Parity , Socioeconomic Factors , Brazil , Cohort Studies , Cities
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00237020, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1249426

ABSTRACT

Our objective was to estimate the prevalence of excess weight and obesity, according to sex and income in the RPS Brazilian Birth Cohort Consortium (Ribeirão Preto, Pelotas, and São Luís). Participants in the Ribeirão Preto (1978/1979 and 1994), Pelotas (1982, 1993 and 2004) and São Luís (1997/1998) birth cohorts were included in different follow-ups from 7 years old onwards. Excess weight (overweight and obesity) were assessed by body mass index. The highest prevalences were observed in Ribeirão Preto (excess weight: 27.7% at 9-11 and 47.1% at 22-23 years; obesity: 8.6% at 9-11 and 19.8% at 22-23 years) while the smallest was in São Luís (excess weight: 5.4 to 7-9 and 17.2% at 18-19 years; obesity: 1.8% at 7-9 and 3.6% at 18-19 years). The younger the cohort, the greater the prevalence of excess weight and obesity when comparing similar age groups. Increases in obesity prevalence were greater than in excess weight prevalence. Women had lower excess weight prevalence in older cohorts and higher obesity prevalence in younger cohorts. Higher excess weight and obesity prevalence were observed in higher income children and adolescents, and in poorer adults. Differences in the prevalence of excess weight and obesity evidenced that individuals from younger cohorts are more exposed to this morbidity, as well as those who were born in the most developed city, low-income adults as well as children and adolescents belonging to families of the highest income tertile. Therefore, the results of this study indicate the need to prioritize actions aimed at younger individuals.


O estudo teve como objetivo estimar as prevalências de excesso de peso e de obesidade, de acordo com sexo e renda, no Consórcio RPS (Ribeirão Preto, Pelotas e São Luís) de coorte de nascimentos brasileiros. Os participantes nas coortes de Ribeirão Preto (1978/1979 e 1994), Pelotas (1982, 1993 e 2004) e São Luís (1997/1998) foram incluídos em diferentes seguimentos a partir dos sete anos de idade. O excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a obesidade foram avaliados pelo índice de massa corporal. As maiores prevalências foram observadas em Ribeirão Preto (excesso de peso: 27,7% aos 9-11 e 47,1% aos 22-23 anos; obesidade: 8,6% aos 9-11 e 19,8% aos 22-23 anos) e as menores taxas em São Luís (excesso de peso: 5,4% aos 7-9 e 17,2% aos 18-19 anos; obesidade: 1,8% aos 7-9 e 3,6% aos 18-19 anos). Quanto mais jovem a coorte, maior a prevalência de excesso de peso e de obesidade, na comparação entre grupos etários semelhantes. O aumento na prevalência de obesidade foi maior que na prevalência de excesso de peso. As mulheres tiveram menor prevalência de excesso de peso nas coortes mais velhas e maior prevalência de obesidade nas coortes mais jovens. Maiores prevalências de excesso de peso e de obesidade foram observadas nas crianças e adolescentes com renda familiar mais alta e em adultos de renda mais baixa. As diferenças nas prevalências de excesso de peso e de obesidade evidenciaram que os indivíduos das coortes mais jovens estão mais expostos a essa morbidade, assim como, aqueles nascidos na cidade mais desenvolvida, os adultos de baixa renda e crianças e adolescentes pertencentes a família do tercil de maior renda. Portanto, os resultados indicam a necessidade de priorizar medidas dirigidas aos indivíduos mais jovens.


El objetivo de este estudio fue estimar la prevalencia de sobrepeso y obesidad, según sexo e ingresos en el Consorcio RPS (Ribeirão Preto, Pelotas and São Luís) cohortes brasileñas de nascimientos. Los participantes en las cohortes de nacimiento de Ribeirão Preto (1978/1979 y 1994), Pelotas (1982, 1993 y 2004) y São Luís (1997/1998) fueron incluidos en diferentes seguimientos desde los 7 años de edad. El exceso de peso (sobrepeso y obesidad) fueron evaluados por el índice de masa corporal. Las prevalencias más altas se observaron en Ribeirão Preto (exceso de peso: 27,7% a los 9-11 y 47,1% a los 22-23 años; obesidad: 8,6% a los 9-11 y 19,8% a los 22-23 años) y los más pequeños en São Luís (exceso de peso: 5,4 a los 7-9 y 17,2% a los 18-19 años; obesidad: 1,8% a los 7-9 y 3,6% a los 18-19 años). Cuanto más joven fuera la cohorte, mayor era la prevalencia de exceso de peso y obesidad, cuando se comparan con grupos de edad similares. El incremento en la prevalencia de obesidad fue mayor que en la prevalencia de exceso de peso. Las mujeres tenían una prevalencia de exceso de peso más baja en las cohortes más viejas y una mayor prevalencia de obesidad en las cohortes más jóvenes. Se observaron prevalencias más altas de exceso de peso y obesidad en los niños y adolescentes con mayores ingresos, y en los adultos más pobres. Las diferencias en las prevalencias de exceso de peso y obesidad evidenciaron que las personas de las cohortes más jóvenes estaban más expuestas a esta morbilidad, al igual que aquellas que habían nacido en las ciudades más desarrolladas, adultos con bajos ingresos, además de niños y adolescentes pertenecientes a las familias del tercil de ingresos más altos. Por eso, los resultados de este estudio indican la necesidad de priorizar acciones dirigidas a las personas más jóvenes.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Aged , Obesity/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cities
13.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(4): 511-519, July-Aug. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1135049

ABSTRACT

Abstract Objectives: (a) To determine the 3rd, 50th, and 97th percentiles of weight, length, and head circumference of newborns from the Ribeirão Preto BRISA cohort, according to gender and gestational age, and compare them with the Intergrowth-21st standard; (b) To estimate the small for gestational age ( < 3rd percentile), large for gestational age ( > 97th percentile), stunting (length < 3rd percentile), and wasting (body mass index < 3rd percentile). Methods: Observational study of a cohort of 7702 newborns between 01/01/2010 and 12/31/2010 in the city of Ribeirão Preto, SP, Brazil. The 3rd, 50th, and 97th percentiles were determined for the anthropometric measurements using fractional polynomial regression. Results: The weight difference between Ribeirão Preto and Intergrowth-21st was small, being more pronounced in preterm infants (mean difference between the two populations of +266 g); for full-term newborns, there was a mean difference of +66 g, and for post-term infants, of -113 g. For length, the mean variation was always <1 cm; whereas for head circumference, preterm newborns showed a variation >1 cm, and full-term and post-term newborns showed a variation of <1 cm. The small and large for gestational age detection rates were 2.9% and 4.3%, respectively. Stunting affected 6.5% of all newborns and wasting, 1.5%, with a predominance in girls and in full-term pregnancies; both conditions were present in 0.4% of the sample. Conclusions: Newborns from Ribeirão Preto, when compared to the Intergrowth-21 standard, are heavier, longer, and have a larger head circumference until they reach full-term.


Resumo Objetivos: Determinar os percentis 3, 50 e 97 de peso, comprimento e perímetro cefálico de recém-nascidos da Coorte BRISA Ribeirão Preto, segundo sexo e idade gestacional, e comparar com o padrão Intergrowth-21st; b) Estimar os fenótipos pequeno para idade gestacional (< percentil 3), grande para idade gestacional (> percentil 97), stunting (comprimento < percentil 3) e waisting (índice de massa corporal < percentil 3). Método: Estudo observacional de uma coorte de 7.702 recém-nascidos entre 01/01 e 31/12/2010 na cidade de Ribeirão Preto, SP, Brasil. Os percentis 3, 50 e 97 para as medidas antropométricas foram determinados com regressão polinomial fracionária. Resultados: A diferença de peso entre Ribeirão Preto e Intergrowth-21st foi pequena, mais acentuada nos recém-nascidos pré-termo (diferença média entre as duas populações foi de + 266 gramas); para os recém-nascidos a termo a diferença média foi de + 66 gramas e para os pós-termo de -113 gramas. Para comprimento, a variação média foi sempre < 1 cm; enquanto que para perímetro cefálico os recém-nascidos pré-termo apresentaram variação > 1 cm e os recém-nascidos a termo e pós-termo tiveram variação < 1 cm. As taxas de detecção de pequeno e grande para idade gestacional foram 2,9% e 4,3%, respectivamente. Stunting afetou 6,5% de todos os recém-nascidos e waisting 1,5%, com predomínio em meninas e em gestações a termo; ambas as condições estavam presentes em 0,4% da amostra. Conclusões: Os recém-nascidos de Ribeirão Preto, quando comparados com o padrão Intergrowth-21st, apresentam-se mais pesados, mais longos e com maior circunferência craniana até chegarem a termo.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant, Premature , Birth Weight , Body Height , Brazil/epidemiology , Cephalometry , Gestational Age , Head
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(2): e00154319, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1055635

ABSTRACT

Resumo: Embora se reconheça que depressão e ansiedade resultem em incapacidades, bem como em prejuízos laborais e para os sistemas de saúde, pesquisas de base populacional são escassas no Brasil. Este estudo avaliou a prevalência de transtornos mentais em adolescentes, jovens e adultos e sua relação com características sociodemográficas em cinco coortes de nascimento (RPS): Ribeirão Preto (São Paulo), Pelotas (Rio Grande do Sul) e São Luís (Maranhão), Brasil. Episódio depressivo, risco de suicídio, fobia social e transtorno de ansiedade generalizada foram avaliados usando-se o Mini International Neuropsychiatric Interview. Intervalos de confiança bootstrap foram estimados e prevalências estratificadas por sexo e nível socioeconômico no programa R. Foram incluídos 12.350 participantes das coortes. Episódio depressivo maior atual foi mais prevalente em adolescentes de São Luís (15,8%; IC95%: 14,8-16,8) e nos adultos de Ribeirão Preto (12,9%; IC95%: 12,0-13,9). As maiores prevalências para risco de suicídio ocorreram nos adultos de Ribeirão Preto (13,7%; IC95%:12,7-14,7), fobia social e ansiedade generalizada nos jovens de Pelotas com 7% (IC95%: 6,3-7,7) e 16,5% (IC95%: 15,4-17,5), respectivamente. As menores prevalências de risco de suicídio ocorreram nos jovens de Pelotas (8,8%; IC95%: 8,0-9,6), fobia social nos jovens de Ribeirão Preto (1,8%; IC95%: 1,5-2,2) e ansiedade generalizada nos adolescentes de São Luís (3,5%; IC95%: 3,0-4,0). Em geral, os transtornos mentais foram mais prevalentes nas mulheres e naqueles com menor nível socioeconômico, independentemente do centro e idade, reforçando a necessidade de maior investimento em saúde mental no Brasil, sem desconsiderar determinantes de gênero e socioeconômicos.


Resumen: A pesar de que se reconozca que la depresión y ansiedad provoquen incapacidades, así como perjuicios laborales y problemas para los sistemas de salud, las investigaciones de base poblacional son escasas en Brasil. Este estudio evaluó la prevalencia de trastornos mentales en adolescentes, jóvenes y adultos, y su relación con características sociodemográficas en cinco cohortes de nacimiento (RPS), en Ribeirão Preto (São Paulo), Pelotas (Rio Grande do Sul) y São Luís (Maranhão), Brasil. Episodio depresivo, riesgo de suicidio, fobia social y trastorno de ansiedad generalizada se evaluaron usando el Mini International Neuropsychiatric Interview. Se estimaron los intervalos de confianza bootstrap y las prevalencias fueron estratificadas por sexo y nivel socioeconómico en el programa R. Se incluyeron a 12.350 participantes de las cohortes. Un episodio actual depresivo mayor fue más prevalente en adolescentes de São Luís (15,8%; IC95%: 14,8-16,8) y en adultos de Ribeirão Preto (12,9%; IC95%: 12,0-13,9). Las mayores prevalencias para el riesgo de suicidio se produjeron en los adultos de Ribeirão Preto (13,7%; IC95%:12,7-14,7), fobia social y ansiedad generalizada en los jóvenes de Pelotas con 7% (IC95%: 6,3-7,7) y 16,5% (IC95%: 15,4-17,5), respectivamente. Las menores prevalencias de riesgo de suicidio se produjeron en los jóvenes de Pelotas (8,8%; IC95%: 8,0-9,6), fobia social en los jóvenes de Ribeirão Preto (1,8%; IC95%: 1,5-2,2) y ansiedad generalizada en los adolescentes de São Luís (3,5%; IC95%: 3,0-4,0). En general, los trastornos mentales fueron más prevalentes en las mujeres y en aquellos con menor nivel socioeconómico, independientemente del centro y edad, reforzando la necesidad de una mayor inversión en salud mental en Brasil, sin desconsiderar determinantes de género y socioeconómicos.


Abstract: Although depression and anxiety are known to result in disabilities and workplace and health system losses, population-based studies on this problem are rare in Brazil. The current study assessed the prevalence of mental disorders in adolescents, youth, and adults and the relationship to sociodemographic characteristics in five birth cohorts (RPS) in Ribeirão Preto (São Paulo State), Pelotas (Rio Grande do Sul State), and São Luís (Maranhão State), Brazil. Major depressive episode, suicide risk, social phobia, and generalized anxiety disorder were assessed with the Mini International Neuropsychiatric Interview. Bootstrap confidence intervals were estimated and prevalence rates were stratified by sex and socioeconomic status in the R program. The study included 12,350 participants from the cohorts. Current major depressive episode was more prevalent in adolescents in São Luís (15.8%; 95%CI: 14.8-16.8) and adults in Ribeirão Preto (12.9%; 95%CI: 12.0-13.9). The highest prevalence rates for suicide risk were in adults in Ribeirão Preto (13.7%; 95%CI: 12.7-14.7), and the highest rates for social phobia and generalized anxiety were in youth in Pelotas, with 7% (95%CI: 6.3-7.7) and 16.5% (95%CI: 15.4-17.5), respectively. The lowest prevalence rates of suicide risk were in youth in Pelotas (8.8%; 95%CI: 8.0-9.6), social phobia in youth in Ribeirão Preto (1.8%; 95%CI: 1.5-2.2), and generalized anxiety in adolescents in São Luís (3.5%; 95%CI: 3.0-4.0). Mental disorders in general were more prevalent in women and in individuals with lower socioeconomic status, independently of the city and age, emphasizing the need for more investment in mental health in Brazil, including gender and socioeconomic determinants.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Mental Disorders/epidemiology , Anxiety , Socioeconomic Factors , Suicide , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cohort Studies , Cities , Depressive Disorder, Major , Phobia, Social
15.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200004, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1092616

ABSTRACT

ABSTRACT: Introduction: Epidemiological studies have shown associations between placental measurements and perinatal and later life outcomes. Objectives: To report placental measurements and evaluate their association with birth weight in a Brazilian birth cohort. Methods: Retrospective cohort study with 958 mothers, placentas, and newborns delivered at the Ribeirão Preto Medical School Hospital, Universidade de São Paulo, Brazil, in 2010 and 2011. The information was collected from interviews, medical records, and pathology reports. The placental measurements were: weight, largest and smallest diameters, eccentricity, thickness, shape, area, and birth weight/placental weight and placental weight/birth weight ratios. We analyzed the associations between birth weight and placental measurements using multiple linear regression. Results: Placental weight alone accounted for 48% of birth weight variability (p < 0.001), whereas placental measurements combined (placental weight, largest and smallest diameters, and thickness) were responsible for 50% (p < 0.001). When adjusted for maternal and neonatal characteristics, placental measurements explained 74% of birth weight variability (p < 0.001). Conclusion: Placental measurements are powerful independent predictors of birth weight. Placental weight is the most predictive of them, followed by the smallest diameter.


RESUMO: Introdução: Estudos epidemiológicos demonstraram associações entre medidas placentárias, resultados perinatais e futuros. Objetivos: Descrever medidas placentárias e avaliar suas associações com peso ao nascer numa coorte de nascimentos brasileira. Metodologia: Estudo de coorte retrospectiva de 958 mães, placentas e recém-nascidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Brasil, em 2010 e 2011. As informações foram coletadas por entrevistas, prontuários médicos e laudos de patologia. As medidas placentárias foram: peso, diâmetros maior e menor, excentricidade, espessura, forma, área, relações peso ao nascer/ peso da placenta e peso da placenta/ peso ao nascer. As associações entre peso ao nascer e medidas placentárias foram examinadas por meio de regressão linear múltipla. Resultados: O peso da placenta foi responsável por 48% da variabilidade do peso ao nascer (p < 0,001), enquanto o conjunto de medidas placentárias (peso, diâmetros maior e menor e espessura) foi responsável por 50% (p < 0,001). Quando ajustadas pelas características maternas e neonatais, as medidas placentárias explicaram 74% da variabilidade do peso ao nascer (p < 0,001). Conclusão: medidas placentárias são preditores independentes do peso ao nascer. O peso placentário é o mais forte preditor dentre elas, seguido pelo diâmetro menor.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Placenta/anatomy & histology , Birth Weight/physiology , Brazil , Pregnancy Outcome , Body Mass Index , Linear Models , Multivariate Analysis , Retrospective Studies , Risk Factors , Gestational Age
16.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200001, 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1092603

ABSTRACT

ABSTRACT: Introduction: In high-income countries, persons of high socioeconomic status (SES) have a lower cardiovascular risk. However, in middle and low-income countries, the results are controversial. Objective: To evaluate the association between family income and cardiovascular risk factors in young adults. Methods: A total of 2,063 individuals of a birth cohort initiated in 1978/79 in the city of Ribeirão Preto, Brazil, were evaluated at age of 23/25 years. Cardiovascular risk factors (hypertension, sedentary lifestyle, smoking, low high-density lipoprotein (HDL)-cholesterol, high low-density lipoprotein (LDL)-cholesterol, high fibrinogen, insulin resistance, diabetes, abdominal and total obesity, and metabolic syndrome) were evaluated according to family income. Income was assessed in multiples of the minimum wage. Simple Poisson regression models were used to estimate the prevalence ratios (PR) with robust estimation of the variance. Results: High-income women showed lower prevalences of low HDL-cholesterol (PR = 0.47), total obesity (PR = 0.22), abdominal obesity (PR = 0.28), high blood pressure (PR = 0.28), insulin resistance (PR = 0.57), sedentary lifestyle (PR = 0.47), metabolic syndrome (PR = 0.24), and high caloric intake (PR = 0.71) (p < 0.05). High-income men showed lower prevalences of low HDL-cholesterol (PR = 0.73) and sedentarism (PR = 0.81) (p < 0.05). These results may be explained by the fact that high-income women pay more attention to healthy habits and those with the lowest family income are least likely to access health services resources and treatments. Conclusion: Women were in the final phase of the epidemiologic transition, whereas men were in the middle phase.


RESUMO: Introdução: Em países de alta renda, indivíduos de situação socioeconômica elevada apresentam menor risco cardiovascular. Em países de média e baixa rendas, os resultados são controversos. Objetivo: Avaliar a associação entre renda familiar e fatores de risco cardiovascular em adultos jovens. Metodologia: Estudo seccional em que foram avaliados 2.063 indivíduos aos 23/25 anos de uma coorte de nascimento iniciada em 1978/79 na cidade de Ribeirão Preto, Brasil. Avaliaram-se fatores de risco cardiovascular (hipertensão arterial, sedentarismo, tabagismo, HDL - colesterol baixo, LDL - colesterol elevado, fibrinogênio alto, resistência insulínica, diabetes, obesidade abdominal e total e síndrome metabólica) de acordo com renda familiar. A renda foi avaliada em múltiplos do salário mínimo. As razões de prevalências (RP) foram estimadas em modelos de regressão de Poisson simples, com estimativa robusta da variância. Resultados: Mulheres de maior renda apresentaram menores prevalências de HDL - colesterol baixo (RP = 0,47), obesidade total (RP = 0,22) e abdominal (RP = 0,28), resistência insulínica (RP = 0,57), pressão arterial elevada (RP = 0,28), sedentarismo (RP = 0,47), síndrome metabólica (RP = 0,24) e alta ingestão calórica (RP = 0,71) (p < 0,05). Os homens de maior renda apresentaram menores prevalências de HDL - colesterol baixo (RP = 0,73) e sedentarismo (RP = 0,81) (p < 0,05). Pode ser que mulheres de alta renda prestem mais atenção aos hábitos saudáveis e aquelas com menor renda têm menor probabilidade de acessar recursos e tratamentos de serviços de saúde. Conclusão: As mulheres encontravam-se na fase final da transição epidemiológica, enquanto os homens, na fase intermediária.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Cardiovascular Diseases/etiology , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Income/statistics & numerical data , Reference Values , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Analysis of Variance , Sex Distribution , Statistics, Nonparametric , Risk Assessment
17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(3): e00041519, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1089434

ABSTRACT

Studies focusing on obesity and asthma frequently consider the weight at a given time; thus, modeling pathways through lifetime overweight may contribute to elucidate temporal aspects in this relationship. This study modeled the pathways in the association of lifetime overweight with asthma in adult life, using data from the 1978/1979 Birth Cohort, Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil (n = 2,063) at birth (baseline), school age (9/11 years) and adult age (23/25 years). A theoretical model was proposed to explore the effects of lifetime overweight on asthma in adult life analyzed by structural equation modeling. Parental obesity (SC - standardized coefficenttotal = 0.211, p < 0.001; SCdirect = 0.115, p = 0.007) and overweight at school age (SCtotal = 0.565, p < 0.0001; SCdirect = 0.565, p < 0.0001) were associated with overweight in adult life. Parental obesity (SCdirect = 0.105, p = 0.047) and nutritional status at birth (SCtotal = -0.124, p = 0.009; SCdirect = -0.131, p = 0.007) were associated with asthma in adult life. A higher "current adult socieconomic situation" was inversely associated to overweight (SCdirect = -0.171, p = 0.020) and to asthma in adult life (SCtotal = -0.179, p = 0.041; SCdirect = -0.182, p = 0.039). Parental obesity showed a transgenerational effect in weight, triggering to childhood and adulthood overweight. Parallel to underweight at birth, parental obesity was also a risk to asthma in adult life. While, the socioeconomic status in adult life protected from both, overweight and asthma.


Os estudos sobre obesidade e asma frequentemente analisam o peso em um determinado momento; portanto, a modelagem de trajetórias de sobrepeso ao longo da vida pode ajudar a explicar os aspectos temporais dessa relação. O estudo atual modelou as trajetórias na associação entre história de sobrepeso e asma na vida adulta, utilizando dados da Coorte de Nascimento de 1978/1979, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil (n = 2.063), coletados ao nascer (linha de base), na idade escolar (9-11 anos) e na idade adulta (23-25 anos). Foi proposto um modelo teórico para explorar a associação entre o sobrepeso ao longo da vida e asma na vida adulta, analisada pela modelagem de equações estruturais. Obesidade dos pais (CP - coeficiente padronizadoglobal = 0,211, p < 0,001; CPdireto = 0,115; p = 0,007) e sobrepeso na idade escolar (CPglobal = 0,565; p < 0,0001; CPdireto = 0,565; p < 0,0001) mostraram associação com sobrepeso na idade adulta. Obesidade dos pais (CPdireto = 0,105; p = 0,047) e estado nutricional ao nascer (CPglobal = - 0,124; p = 0,009; CPdireto = -0,131; p = 0,007) mostraram associação com asma na idade adulta. "Condição socioeconômica" mais alta na vida adulta mostrou associação inversa com sobrepeso (CPdireto = -0,171, p = 0,020) e com asma na vida adulta (CPglobal = -0,179; p = 0,041; CPdireto = -0,182; p = 0,039). Obesidade dos pais mostrou um efeito transgeracional sobre o peso, como gatilho na infância e no sobrepeso na vida adulta. Em paralelo ao baixo peso ao nascer, a obesidade dos pais também esteve associada com asma na vida adulta. A condição socioeconômica na vida adulta mostrou efeito protetor contra sobrepeso e asma.


Los estudios que se centran en la obesidad y asma frecuentemente consideran el peso en un determinado momento; por este motivo, la creación de modelos de patrones de sobrepeso a lo largo de la vida quizás puede contribuir a elucidar aspectos temporales en esta relación. Este estudio modeló los patrones en la asociación de sobrepeso a lo largo de la vida con el asma en etapa adulta, usando datos de una cohorte nacimientos de 1978/1979, en Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil (n = 2.063), considerando: nacimiento (base de referencia), edad escolar (9-11 años) y edad adulta (23-25 años). Se propuso un modelo teórico para analizar los efectos del sobrepeso a lo largo de la vida en el asma, durante la etapa adulta, analizado mediante modelos de ecuaciones estructurales. La obesidad de los padres (CE - coeficiente estandarizadototal = 0,211, p < 0,001; CEdirecto = 0,115; p = 0,007) y sobrepeso en edad escolar (CEtotal = 0,565; p < 0,0001; CEdirecto = 0,565; p < 0,0001) estuvieron asociados con sobrepeso en la vida adulta. La obesidad de los padres (CEdirecto = 0,105; p = 0,047) y el estatus nutricional al nacer (CEtotal = - 0,124; p = 0,009; CEdirecto = -0,131; p = 0,007) estuvieron asociados con el asma en la vida adulta. Un "condición socioeconómica actual en la etapa adulta" más alto estuvo inversamente asociado con el sobrepeso (CEdirecto = -0,171; p = 0,020) y al asma en la vida adulta (CEtotal = -0,179; p = 0,041; CEdirect = -0,182; p = 0,039). La obesidad de los padres mostró un efecto transgeneracional en el peso, desencadenando sobrepeso en la infancia y etapa adulta. Junto al bajo peso al nacer, la obesidad de los padres fue también un riesgo para el asma en la etapa adulta. Mientras que el estatus socioeconómico en la etapa adulta protegía tanto ante el sobrepeso como el asma.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adult , Asthma/epidemiology , Overweight/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Body Mass Index , Obesity
18.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(4): e00099419, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1089458

ABSTRACT

Abstract: A trend towards increasing birth weight has been shown, but factors that explain these trends have not been elucidated. The objectives of this study were to evaluate changes in mean birth weight of term newborns and to identify factors associated with them. All cohorts are population-based studies in which random samples of births (Ribeirão Preto, São Paulo State in 1978/1979, 1994 and 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul State in 1982, 1993 and 2004; and São Luís, Maranhão State in 1997/1998 and 2010, Brazil). A total of 32,147 full-term, singleton live births were included. Mean birth weight reduced in the first study period (-89.1g in Ribeirão Preto from 1978/1979 to 1994, and -27.7g in Pelotas from 1982 to 1993) and increased +30.2g in Ribeirão Preto from 1994 to 2010 and +24.7g in São Luís from 1997 to 2010. In the first period, in Ribeirão Preto, mean birth weight reduction was steeper among mothers with high school education and among those born 39-41 weeks. In the second period, the increase in mean birth weight was steeper among mothers with low schooling in Ribeirão Preto and São Luís, females and those born 37-38 weeks in Ribeirão Preto and cesarean section in São Luís. Birth weight decreased in the first study period then increased thereafter. The variables that seem to have been able to explain these changes varied over time.


Resumo: Existem evidências de uma tendência de aumento do peso ao nascer, mas pouco se sabe sobre os fatores que explicam essa tendência. Avaliar as mudanças na média de peso ao nascer e identificar os fatores associados. Foram incluídas todas as coortes de base populacional com amostras aleatórias de nascimentos (Ribeirão Preto, São Paulo em 1978/1979, 1994 e 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul em 1982, 1993 e 2004; São Luís, Maranhão em 1997/1998 e 2010, Brasil). Foi incluído um total de 32.147 nascidos vivos a termo, de feto único. A média de peso ao nascer diminuiu no primeiro período estudado (-89,1g entre 1978/1979 e 1994 em Ribeirão Preto e -27,7g entre 1982 e 1993 em Pelotas) e aumentou no segundo período, +30,2g entre 1994 e 2010 em Ribeirão Preto e +24,7g entre 1997 e 2010 em São Luís. No primeiro período, em Ribeirão Preto, a redução na média de peso ao nascer foi maior entre mães com escolaridade mais alta e crianças nascidas com 39-41 semanas de idade gestacional. No segundo período, o aumento na média de peso ao nascer foi maior entre mães com escolaridade mais baixa em Ribeirão Preto e São Luís, crianças do sexo feminino e nascidas com 37-38 semanas em Ribeirão Preto e crianças nascidas de cesárea em São Luís. O peso ao nascer diminuiu no primeiro período e aumentou desde então. As variáveis que parecem explicar essas mudanças variaram ao longo do tempo.


Resumen: Se ha mostrado una tendencia de aumento de peso al nacer, pero los factores que explican esta tendencia todavía no han sido elucidados. Evaluar los cambios en el peso medio al nacer de los recién nacidos a término e identificar factores asociados. Se trata de un estudio de todas las cohortes basadas en población, donde existe una muestra aleatoria simple de nacimientos (Ribeirão Preto, São Paulo en 1978/1979, 1994 y 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul en 1982, 1993 y 2004; y São Luís, Maranhão en 1997/1998 y 2010, Brasil). Se incluyeron un total de 32.147 de nacimientos a término completo con embarazo de un único feto. El peso medio al nacer se redujo en el primer estudio del período (-89,1g en Ribeirão Preto desde 1978/1979 a 1994 y -27,7g en Pelotas desde 1982 a 1993) y se incrementó +30,2g en Ribeirão Preto desde 1994 a 2010 y +24.7g en São Luís desde 1997 a 2010. En el primer periodo, en Ribeirão Preto, la reducción del peso medio al nacer fue más pronunciada entre madres con una escolarización más alta y entre aquellos nacidos con 39-41 semanas. En el segundo período, el incremento en el peso medio al nacer fue más pronunciado entre las madres con una escolarización más baja en Ribeirão Preto y São Luís, mujeres y aquellos que nacieron con 37-38 semanas en Ribeirão Preto y en el área de cesáreas en São Luís. Disminuyó el peso al nacer durante el primer período de estudio y se vio incrementado después. Las variables que parecen capaces de explicar estos cambios varían a lo largo del tiempo.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Birth Weight , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Cesarean Section , Cohort Studies , Maternal Age , Educational Status , Mothers
19.
Rev. APS ; 22(2): 235-250, 20190401.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1102798

ABSTRACT

A Unidade Básica de Saúde (UBS) e a Estratégia de Saúde da Família (ESF) são dois modelos diferentes de assistência na Atenção Primária à Saúde. Objetivou-se comparar o grau de adesão a terapêutica medicamentosa de indivíduos com hipertensão assistidos em Estratégia de Saúde da Família (ESF) e Unidade Básica de Saúde (UBS). O estudo teve a participação de 63 indivíduos da ESF e 51 da UBS. Aplicou-se questionários para identificar o perfil da população e avaliar a adesão (teste de Morisky-Green ­ TMG). Utilizou-se estatística descritiva e, para a análise de associação, os testes Goodman e odds ratio. As variáveis idade, sexo feminino e sedentarismo apresentaram-se homogêneas em ambos os grupos. Entre as variáveis estudadas, apenas a idade mostrou diferença significante, pois pessoas com menos de 60 anos demonstraram menor adesão ao tratamento. Houve diferença significativa na adesão ao tratamento medicamentoso (ESF > UBS). Conclui-se que a melhor adesão foi na ESF, mas ambas foram consideradas abaixo do desejado.


The Basic Health Unit (UBS) and the Family Health Strategy (ESF) are two different models of assistance in the Primary Health Care (APS). The objective was to compare therapeutic drug adherence degree in hypertension persons in Family Health Strategy (ESF) and Health Centers (UBS). There were 63 participants from the Family Health Strategy and 51 from the Health Centers. A profile identification questionnaire and a Morisky-Green test (MGT) were used. Descriptive statistic was used and Goodman and Odds Ratio tests were applied for association analyses. Variables as age, female gender and sedentarism were homogeneous in both groups. Among the variables, only age was significantly different, meaning that persons under 60 years of age has have lower rate of adherence to treatment. There was a significative difference in the adhesion (ESF > UBS).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Health Centers , Medication Adherence , Hypertension/drug therapy , Health Programs and Plans , Exercise , Sex Factors , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Patient Education as Topic , Cross-Sectional Studies , Age Factors , Marital Status , Educational Status , Age and Sex Distribution , Sedentary Behavior , Hypertension/prevention & control
20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(12): 757-762, Dec. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-977810

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate whether the circulating level of tissue inhibitor of metalloproteinase- 4 (TIMP-4) in the period between 20 and 25 weeks of gestation is a predictor of preeclampsia. Methods We have performed a case-control study, nested in a prospective study cohort in Ribeirão Preto, in the state of São Paulo, Brazil. Of the 1,400 pregnant women evaluated between 20 and 25 weeks of gestation, 460 delivered in hospitals outside of our institution. Of the 940 pregnant women who completed the protocol, 30 developed preeclampsia. Healthy pregnant women (controls, n = 90) were randomly selected from the remaining 910 participants. From blood samples collected between 20 and 25 weeks of gestation, we performed a screening of 55 angiogenesis-related proteins in 4 cases and 4 controls. The protein TIMP-4 was the most differentially expressed between cases and controls. Therefore, wemeasured this protein in all cases (n = 30) and controls selected (n = 90). Results There were no differences in the plasma TIMP-4 levels of cases compared with controls (1,144 263 versus 1,160 362 pg/mL, respectively; p > 0.05). Conclusion Plasma TIMP-4 levels were not altered at 20 to 25 weeks of gestation, before the manifestation of clinical symptoms; therefore, they are not good predictors of the development of preeclampsia.


Resumo Objetivo Avaliar se o nível de inibidor tecidual de metaloproteinases tipo-4 (TIMP-4, na sigla em inglês) circulante no período entre 20 e 25 semanas de gestação é um preditor de preeclâmpsia. Métodos Foi realizado um estudo caso-controle aninhado em uma coorte de estudo prospectivo em Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. De 1.400 mulheres grávidas avaliadas entre 20 e 25 semanas de gestação, 460 tiveram parto em hospitais fora da nossa instituição. Das 940 gestantes que completaram o protocolo, 30 desenvolveram preeclâmpsia. Gestantes saudáveis (controles, n = 90) foram selecionadas aleatoriamente das 910 participantes restantes. A partir de amostras de sangue coletadas entre 20 e 25 semanas de gestação, foi realizada uma triagem de 55 proteínas relacionadas à angiogênese em 4 casos e 4 controles. A proteína TIMP-4 foi a mais diferentemente expressa entre os casos e os controles; portanto, medimos esta proteína em todos os casos (n = 30) e controles selecionados (n = 90). Resultados Não houve diferenças nos níveis plasmáticos de TIMP-4 nos casos em comparação com os controles (1.144 263 versus 1.160 362 pg/mL, respectivamente; p > 0,05). Conclusão Os níveis plasmáticos de TIMP-4 não foramalterados no período entre 20 e 25 semanas de gestação antes da manifestação dos sintomas clínicos; portanto, não são um bom preditor do desenvolvimento da preeclâmpsia.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Pre-Eclampsia/blood , Pregnancy Trimester, Second/blood , Tissue Inhibitor of Metalloproteinases/blood , Case-Control Studies , Predictive Value of Tests
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL